E seguimos
cansados,
com fome e
sede de amor,
de paz, de
vida, de cor.
Na chuva e
na falta,
Ouvindo
ruídos calados,
De ódio, de
medo, e dor.
E continua e
tenta e briga,
Fazendo o
nada valer tudo,
E o tudo
valer nada.
E continua a
brilhar,
No céu, na terra
e na chuva.
E
continuamos cansados,
Sem forças,
sem sonhos,
sem tudo.